quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Ó cabelo, cabelo meu!


"oh, cabelo, cabelo meu...
tão belo, tão poderoso, tão eu
rebelde às vezes, ás vezes dócil
crespo, liso, ondulado, pichaim
jeitos assim, de qualquer jeito
solto, preso, molhado, cheiroso,
brilhante e macio
cabelo meu
tão belo, tão poderoso, retrato fiel de quem sou eu
comprido como deve ser
curto se ficar melhor
da cor que nasceu
da cor que eu quis
cabelo, de fio a fio, em cada olhar eu vejo um elogio
oh cabelo, cabelo meu
se você não fosse meu, eu não seria tão... EU!"

Desde de a primeira vez que vi a propaganda da natura com essa música fiquei apaixonada! Como certeza eu não seria tão eu se tivesse outro cabelo. Cada preocupação, cada loucura, cada tom de tinta, cada escova, cada progressiva... Talvez nem eu me lembre tudo que já vivemos juntos, não é? Cabelo meu!

A notícia da gravidez trouxe junto a realidade dos meus cabelos brancos (já os tenho pintado há mais 10 anos). Sem pintar, sem fazer progressiva e caindo, além da cara de enjoo que tive da sétima a décima semana vocês podem ter imaginado o que aconteceu? Cara total de desleixo e de acabada.

Resolvi fazer um corte lindo para dar menos trabalho!!! Isso foi há quase um mês e me ajudou a me sentir melhor!

Essa semana começou a chover... e aí vcs já sabem "Ee..Choveu! Cabelo encolheu!!!" Eu, mais que depressa, resolvi comprar uma chapinha e um spray térmico, pois cabelo meu, mesmo que esteja branco, ralinho ou cheião, você sou eu!!




P.S Antes que alguém me fale que eu estava abatida e acabada na foto (que mais parece uma foto 3x4) e me pergunte se eu tinha perdido peso (como meu pai fez) eu explico, tinha vomitado um pouco antes, sim estava, abatida, acabada e 02 quilos a menos! Mas hoje já estou bem melhor. Com a drenagem a boca e o nariz também já voltaram ao normal, na foto da para ver que estavam um pouco inchados.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Segundo ultrassom - Translucência nucal

Hoje foi o tão esperado ultrassom "translucência nucal", e mesmo eu estando aparentemente tranquila tive dois pesadelos e algumas palpitações. Deve ser natural essas inseguranças, mesmo que inconscientes.

Quando eu liguei marcando o exame eu pedi uma consulta para terça, que deve ter sido entendido sexta... cheguei lá, super ansiosa e ainda tive que suplicar para ser atendida, minha consulta era sexta e não hoje.

Meu médico não pode me atender e formos atendidos por outro médico, muito bom, mas um pouco seco para o momento. Ouvimos o coração pela primeira vez, vi o bebê como um feto e não como um embrião. Tinha movimentos e feições claras. Quando o médico cutucava o bebê, que estava deitado de lado, ele levantava os bracinhos cobrindo o rosto! Um dia mágico, fiquei completamente apaixonada pelo que vi, é realmente um milagre.

Eu pensava em um bebe aqui dentro, dormindo quietinho e se formando, mas não era nada disso! O bebê se movimentava o tempo todo...

Cheguei em casa e passei o resultado do ultrassom para a minha obstetra e quando ela respondeu falando que estava tudo bem não consegui segurar e chorei... me deu tanta vontade de pegar esse lindo bebê no colo e até o sexo que não me gerava tanta ansiedade fiquei louca para saber.

Se for menino será Gustavo, mas se for menina... não faço nem ideia, todos os nomes que eu gostava coloquei nas minhas bonecas e na minha irmã Carolina, eu que escolhi! Eu gosto de Laura, o nome da minha avó, mas o Luiz prefere Mariana, que também é lindo, mas... Talvez agente chegue em um acordo com Rafaela, Maria Eduarda ou Camila, quem sabe?

Dados do exame: translucência nucal 0,5 mm, 158 BPM, o exame sugere boa evolução.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

É melhor rir que chorar!

Ontem passei um pequeno aperto... mas também quem nunca passou? E grávida então!!!

Me fez lembrar de uma crónica verídica de Luiz Fernando Veríssimo. Quando achei a crônica no google vi quão pequeno foi o meu aperto, então para vocês se divertirem um pouco...

Um dia de merda
Luiz Fernando Veríssimo

Aeroporto Santos Dumont, 15:30. Senti um pequeno mal estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão. “Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüilo”. O avião só sairia às 16:30.

Entrando no ônibus, sem sanitários, senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto. Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil, falei: “Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro”. Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: “Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora, devido às obras na pista”. Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo. Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação ânus a qualquer momento. Suava em bicas.

Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal. Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei sério: “Cara, caguei”.

Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle. “Que se dane, me limpo no aeroporto” – pensei. “Pior que isso não fico”. Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar e, sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Dessa vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar, afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez.

Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada. Finalmente cheguei ao aeroporto e, saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e, entrando de boxe em boxe, constatei a falta de papel higiênico em todos os cinco.

Olhei para cima e blasfemei: “Agora chega, né?” Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.

Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o “check-in” e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola “V”. A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus.

Desesperado, comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca joguei no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e, assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu.

Estava pronto para embarcar. Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola “V”, sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.

Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando “O RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO” e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça se aproximou e perguntou se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir: “Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de merda!”

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Propaganda - calcinha 100% algodão

Desde a minha primeira consulta com a obstetra venho batendo cabeça com o tema calcinha! Ela me falou que usar calcinha 100% algodão na gravidez é muito importante... Nesse dia comecei a saga das calcinhas. Até que meu incrível marido me deu a brilhante sugestão... Ligue para a Paulinha (que me indicou a médica e teve o parto com ela) e pergunte onde ela comprou a calcinha!!!

Foi a minha primeira caça ao tesouro, a Paulinha me falou onde era a loja e lá fui eu... isso já faz 06 meses! Cheguei na loja e... "-Moça, você tem calcinha 100% algodão? a resposta é sempre a mesma, CLARO, tem várias... e na hora que olho a etiqueta... forro 100% algodão e corpo 95% algodão! Explico que preciso que ela seja TODA 100% algodão e as vendedoras (falo as vendedoras porque foi o mesmo discurso em várias lojas) tentam me convencer que está escrito 95% porque a calcinha tem elástico na costura. Conto até uns 250 milhões para não perder a paciência e explico que não é assim! Nessa loja contei que a minha amiga tinha comprado e a vendedora... ah!!! É a calcinha da plie que saiu de linha! Eu suplico para ela procurar alguma e ela, quase que piedosamente resolve me vender o restante das calcinhas que estavam na loja! 01 G e 02 GGs...

Pelo menos ou já sabia da existência uma calcinha, que saiu de linha!!! e assim foi... Várias lojas, vários restos de estoque e eu já tinha uma boa quantidade daquelas calcinhas tamanho G e GG com a cara da vovó!!!

Pensei até em abrir uma fábrica de calcinhas 100% algodão, mas meu marido concluiu que se eu não achava era por que as pessoas não compravam... e por isso as fabricas não fabricavam.

Me indicaram a Lupo e a Hering, mas nada! Na Hering existe um kit com 03 calcinhas, a da foto, que além de serem horrorosas têm o elástico grosso e machucam, ainda bem que pela cara eu já vi que não ia gostar e comprei apenas um kit!

Liguei para várias lojas e nada... Até que ontem fui comprar mais uns soutiens sem aro e sem bojo para usar por 24 horas na Valiser e SURPRESA!!! Na hora que eu estava indo embora a vendedora me pergunta: - E calcinha? respondo que só posso usar 100% algodão e ela me fala que tem uma ótima!!!! Eu, descrente do assunto, esperei até ela me trazer um tanto de calcinhas com o fundinho 100% algodão, mas não!!! Eram calcinha toda 100% algodão... Claro que comprei apenas 02, pois já tenho umas 30 plies gigantes estocadas!!! Mas fica a dica para quem quiser e precisar usar calcinha 100% algodão, no site da Valiser eu não achei, inclusive achei o site péssimo! Mas na loja tem e custa R$ 23,90 cada. Eu queria colocar a foto para vocês verem como ela é linda, mas ficou péssima!