quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Primeira fruta "oficial" do Gustavo

Na consulta de hoje o pediatra liberou as papinhas de fruta e os sucos... EBA!!! Não todas as frutas e todos os sucos, mas para começar está ótimo!

O suco ele sugeriu que fosse de laranja serra d'água com cenoura ou laranja serra d'água com mamão todos os dias no lugar da segunda mamada do dia, em torno de 100 a 120 ml.

A papinha com as seguintes frutas banana prata, maça, pera e mamão, mas não tão simples assim.

A banana prata terá que estar muito madura, muito madura mesmo, começando a dar pintinhas pretas e depois bem amassada com o garfo. No primeiro dia meia banana e ir aumentando aos poucos de acordo com a aceitação e apetite dele. Foi a fruta sugerida para os três primeiros dias na segunda mamada da tarde.

A maçã raspadinha, eu resolvi fazer cozida no vapor. Como eu não tinha uma banana tão madura, foi a minha fruta dos primeiros três dias.

A pera ele sugeriu que cozinhasse pois raramente encontramos peras bem maduras.

E o mamão ele não deu maiores detalhes....

Eu já tinha deixado o Gu sentir o sabor de algumas frutas e ele sempre gostou muito (manga, melão, maçã, uva, lichia e melancia), mas comer mesmo hoje era o primeiro dia.

Cortei meia maça em quatro, coloquei no vapor para cozinhar (como coloquei no fogo bem fraco, demorou uns 30 minutos), lavei o pratinho, a colherzinha e esperei tudo ficar pronto.

Na hora H foi tudo diferente do imaginado! Ele fez muita careta, segurou na colher e ficava colocando e tirando da boca, mas fazia muuuita careta! Fez vomito, engasgou, passei aperto (sem ele perceber, é claro!) e não desisti. Dava mais um pouquinho e por fim resolvi colocar um pouquinho da maça na redinha para ele não ficar frustrado. Nessa hora ele gostou bem mais, mas quando acumulava um pouco de maça na boca engasgava da mesma maneira. Vou repetir a maça cozida no vapor por mais três dias e no próximo ciclo da maça vou dar ela crua, apenas raspadinha mesmo.

maça cozida
maça cozida e amassada
querendo comer sozinho (veja a careta!)
será que eu gostei?
com a redinha
Amanhã cedo darei o suco de laranja serra d'água com mamão alternando com o de laranja com cenoura... Tomara que a maça seja melhor engolida das próximas vezes!!! E você? Como foi sua primeira experiência com as papinhas?


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Contagem regressiva!

Domingo o Gu fez 05 meses e amanhã temos pediatra. Na consulta do mês passado, quando viu a minha cara de decepção quando disse que daríamos fruta apenas com 06 meses, me prometeu acrescentar aos 05 meses alguma frutinha ou suco na dieta, mas me deixou começar a dar água.


Tenho que colocar pouca água na mamadeira/copo (30 ml) pois ele não quer parar de beber, adorou água!! Dou quase todo dia depois da vitamina D e se ele soluça, é incrível... o soluço para na hora.

Amanhã dou notícias!!!

Desculpem pelo mini post, mas tenho dado o máximo de atenção ao meu príncipe.

domingo, 19 de outubro de 2014

Veja BH - 22 de Outubro

Esta semana a família mais que nove meses estará na revista Veja BH. Apesar de eu sempre confundir os nomes, Du e Gu estão se dando muito bem. Acho muito legal o bebê observando o gato, que por sua vez entendeu que a atenção agora está dividida!
A entrevista fala um pouco sobre a toxoplasmose, é muito importante, em toda gestação, até quem não tem nenhum animal de estimação fazer todos os controles necessários, não comer carnes cruas nem mal passadas, não andar sem sapato em areia, grama ou terra.

Um outro cuidado que eu tinha era usar luvas descartáveis sempre que eu limpava a caixa areia do Du.

Não exite a menor necessidade das futuras mamães de desfazerem dos seus bichinhos para esperar a chegada dos bebês, basta tomar o mínimo de cuidado para que a gestação e adaptação sejam tranquilas e saudáveis para todos!

Mesmo eu tentando dividir as atenções, o Du teve alguns problemas (que eu achava ser de saúde), mas nenhum medicamento resolvia até que a veterinária sugeriu um remedinho para síndrome do pânico... Não é que deu certo!!! Agora estamos todos em paz novamente. Eu nunca iria imaginar que ele não estivesse bem, ficava do meu lado o tempo todo, com exceção da hora de dormir que trocou o meu quarto pelo do Gu!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Levar a praia ou não?

foto baby center
Desde de que me casei, todo ano passamos o ano novo na praia. Eu já estava na dúvidas de ir esse ano ou não quando fui surpreendida pelo meu sogro.

Dia 27 é aniversário dele e ele quer comemorar com toda família na praia, e agora? Ir ou não ir?

Perguntei ao pediatra e ele falou que para levarmos o Gu a praia ou a piscina ele deve ter no mínimo 06 meses, mas ele ainda tem 03!!! Uma pena pois o programa seria maravilhoso, já fomos com o meu sogro para esse hotel algumas vezes e a verdade é que comer acarajé com água de coco no café da manhã me deixa MUITO feliz... Fiquei pesarosa em não podermos ir, o vovô está louco para ficar mais tempo perto do neto e com certeza nenhuma oportunidade é melhor que viajar juntos.

Mas e agora? No fim do ano, ir ou não ir?

O Gu completa 06 meses no dia 07 de janeiro, mas os horários dos adultos são diferentes dos das crianças e principalmente do de um bebê, pelas viagens a Porto Alegre e a Curitiba pude perceber que meu baby não me dará trabalho, pelo contrário... Acho que ele vai amar a viagem!!!

Fico um pouco preocupada com o calor, a programação e principalmente com o sol.

Dia 06 tenho outra consulta com o pediatra para acabar de decidir se iremos ou não, mas achei bem legal o texto do baby center sobre o assunto.

"Será que praia combina com bebê? Sim, desde que você tome alguns cuidados para proteger seu filho do sol e do calor e se programe para levar certos itens de "sobrevivência" indispensáveis quando se viaja com crianças pequenas. 


Até que horas posso ficar na praia?

Esqueça, por enquanto, daquelas épocas em que passava o dia inteiro na praia. Agora, enquanto seu filho é tão pequeno, aquela boa e velha recomendação dos dermatologistas vale mais do nunca: evite a exposição do bebê ao sol no período entre 10h e 16h (11h e 17h, durante o horário de verão) devido à ação nociva à pele dos raios ultravioleta. 

Os médicos aconselham também que bebês com menos de 1 ano não fiquem mais de meia hora expostos diretamente ao sol, mesmo que bem no comecinho da manhã ou no final da tarde. Leve um guarda-sol ou procure a sombra de uma árvore para se acomodar com o carrinho. 

Tem de usar maiô?

A moda praia mais chique para um bebê é quase a nudez! Deixe-o só de fralda ou coloque uma camiseta de algodão bem fina se seu filho tiver a pele muito clara. Passe protetor solar por todo o corpo dele, até na cabeça, no pé e nas orelhas, por fora. No couro cabeludo também, já que o cabelo é fininho (se é que existe) e não evita queimaduras. Isso vale para bebês de mais de 6 meses. 

Se seu filho for menor que isso, é preciso mantê-lo quase o tempo todo na sombra, com uma roupa leve. Os especialistas não recomendam que crianças de menos de 6 meses usem protetor solar, por causa da sensibilidade da pele. 

Deixar o bebê só de maiô é meio arriscado, já que pode haver uma desagradável explosão de cocô. Você pode deixá-lo de maiô por breves períodos, quando ele for entrar na piscininha ou na água. Depois volte para a fralda. 

Evite deixar o bebê pelado na areia. Ele ainda é pequenininho e mais suscetível a micoses e infecções por microorganismos. 

O que ele pode comer?

Apesar de praia e guloseimas serem quase sinônimos, a pediatra Eloisa Corrêa de Souza, do Hospital Universitário da USP, diz que é melhor evitar dar alimentos de barracas e ambulantes, incluindo picolés, em especial os de marcas desconhecidas. 

O mais seguro é levar para a praia, em uma sacolinha térmica com gelo, comidas e bebidas de casa (ou do hotel). Segundo a pediatra, o cuidado vale até para a água de coco natural. "Observe as condições de higiene do local ao abrir a fruta. Mesmo assim, pode ser arriscado devido à chance de uma contaminação (através da faca que corta a fruta)." 

Que cuidados mais tenho de tomar? Pode entrar na água?

Na areia, mantenha o olho atento no bebê. Como ele é pequeno, as outras pessoas podem não enxergá-lo, especialmente crianças maiores correndo atrás de bolas ou adultos jogando frescobol. 

Muitos bebês adoram água, por isso aproveite para molhar o pezinho do seu filho na beira da água, desde que ela esteja tranquila e não excessivamente gelada. Desista da empreitada se as ondas estiverem fortes (mesmo que só um pouquinho). 

Pode até parecer difícil seguir tantos passos, mas não é. Aos poucos você vai se acostumar com a experiência de ir à praia com o bebê e tudo passará a ser praticamente automático. 

Veja o que levar

Confira a seguir uma lista com sugestões do que não pode faltar na sua sacola de praia: 

  • Bolachas de água e sal, maisena ou leite, e biscoitos de polvilho: são comidinhas pouco enjoativas para matar aquela fome básica que a criança tem no meio da manhã ou da tarde. 
  • Bolachas de água e sal, maisena ou leite, e biscoitos de polvilho: são comidinhas pouco enjoativas para matar aquela fome básica que a criança tem no meio da manhã ou da tarde. 
  • Balde, pás e brinquedos de areia: Para os bebês que já sentam, é um passatempo que nunca sai de moda. Se você vai para uma praia movimentada, deixe para comprar os brinquedos lá, em vez de entulhar ainda mais o porta-malas do carro. 
  • Chapéu ou boné: Indispensável para proteger a cabeça do bebê, mesmo que ele esteja debaixo do guarda-sol e com protetor solar. 
  • Fraldas: Não dá para o bebê ficar muito tempo sem, já que a areia e a água podem irritar a delicada pele do bumbum. Mesmo que só vá ficar um pouquinho na praia, leve fraldas extras, porque, se ele fizer xixi ou cocô e não for trocado logo, as chances de assadura debaixo do calor são maiores. E, se for entrar no mar, existem fraldas especiais que não desmancham na água como as outras. 
  • Frutas: Saudáveis, matam a fome sem que você precise sair correndo na hora do lanche do bebê. 
  • Água, suco de frutas ou água de coco: É imprescindível que as crianças bebam líquidos para evitar a desidratação. Também vale a pena levar garrafas com água doce para tirar a areia do bebê ou limpar sujeira de comidinhas. 
  • Isopor ou sacola térmica: Servem não só para conservar a temperatura de bebidas e alimentos, mas evitam também que se deteriorem (só lembre de colocar junto um saquinho bem vedado com gelo ou uma forma de gelo em barra própria para isso). O melhor é não misturar itens gelados com quentes, pois tendem a neutralizar a temperatura um do outro. 
  • Lenços umedecidos: Um grande aliado das mães nas trocas de fraldas, podem ser usados também para limpar mãos e pés sujos de areia na hora do lanche ou antes de partir para uma soneca. 
  • Piscina inflável: Você vai levar o bebê para molhar o pezinho na água do mar de tempos em tempos, só que não tem como protegê-lo do sol. Por isso a piscina inflável quebra o galho e refresca bastante crianças que já conseguem se sentar. Mas é preciso ficar junto o tempo inteiro e ter muito cuidado com a quantidade de água que se coloca (deve ser só um fundinho). Afogamentos de bebês podem ocorrer rápido, mesmo em uns poucos dedinhos de água. 
  • Filtro solar: Até debaixo do guarda-sol em um dia de mormaço o reflexo solar pode queimar o bebê. O fator de proteção solar deve ser de no mínimo 30, e o ideal é usar um tipo que não saia na água. Passe a primeira camada meia hora antes de chegar à praia. Protetores solares são recomendados apenas para bebês de mais de 6 meses. 
  • Toalhas: Leve mais de uma, para que possa secar o bebê e ter uma extra se precisar improvisar um cantinho limpo quando o sono bater (pode ser uma canga também). 
  • Trocador de plástico impermeável: Ele garante a higiene da troca em locais onde não há uma superfície própria para isso (como banheiros públicos ou de restaurantes). Mas evite trocar a criança na própria praia, para evitar o contato do bebê com as bactérias da areia. 
  • Repelente: Dependendo do lugar para onde vai, o repelente pode ser fundamental para conter o "ataque" de insetos ao bebê. A única precaução é não aplicá-lo em crianças com menos de 6 meses, porque algumas substâncias químicas da fórmula podem provocar reações alérgicas na pele do bebê. 
  • Papete ou sandália de dedo que prenda no pé: Se seu filho já anda, esse tipo de sandália ou chinelo, feitos de materiais que não encharquem (como borracha ou neoprene), pode facilitar explorações e proteger os pezinhos da criança mesmo dentro da água, principalmente se você estiver em praias onde haja piscinas naturais com coral. A dica vale também para os adultos. 

    Balde, pás e brinquedos de areia: Para os bebês que já sentam, é um passatempo que nunca sai de moda. Se você vai para uma praia movimentada, deixe para comprar os brinquedos lá, em vez de entulhar ainda mais o porta-malas do carro. 
  • Chapéu ou boné: Indispensável para proteger a cabeça do bebê, mesmo que ele esteja debaixo do guarda-sol e com protetor solar. 
  • Fraldas: Não dá para o bebê ficar muito tempo sem, já que a areia e a água podem irritar a delicada pele do bumbum. Mesmo que só vá ficar um pouquinho na praia, leve fraldas extras, porque, se ele fizer xixi ou cocô e não for trocado logo, as chances de assadura debaixo do calor são maiores. E, se for entrar no mar, existem fraldas especiais que não desmancham na água como as outras. 
  • Frutas: Saudáveis, matam a fome sem que você precise sair correndo na hora do lanche do bebê. 
  • Água, suco de frutas ou água de coco: É imprescindível que as crianças bebam líquidos para evitar a desidratação. Também vale a pena levar garrafas com água doce para tirar a areia do bebê ou limpar sujeira de comidinhas. 
  • Isopor ou sacola térmica: Servem não só para conservar a temperatura de bebidas e alimentos, mas evitam também que se deteriorem (só lembre de colocar junto um saquinho bem vedado com gelo ou uma forma de gelo em barra própria para isso). O melhor é não misturar itens gelados com quentes, pois tendem a neutralizar a temperatura um do outro. 
  • Lenços umedecidos: Um grande aliado das mães nas trocas de fraldas, podem ser usados também para limpar mãos e pés sujos de areia na hora do lanche ou antes de partir para uma soneca. 
  • Piscina inflável: Você vai levar o bebê para molhar o pezinho na água do mar de tempos em tempos, só que não tem como protegê-lo do sol. Por isso a piscina inflável quebra o galho e refresca bastante crianças que já conseguem se sentar. Mas é preciso ficar junto o tempo inteiro e ter muito cuidado com a quantidade de água que se coloca (deve ser só um fundinho). Afogamentos de bebês podem ocorrer rápido, mesmo em uns poucos dedinhos de água. 
  • Filtro solar: Até debaixo do guarda-sol em um dia de mormaço o reflexo solar pode queimar o bebê. O fator de proteção solar deve ser de no mínimo 30, e o ideal é usar um tipo que não saia na água. Passe a primeira camada meia hora antes de chegar à praia. Protetores solares são recomendados apenas para bebês de mais de 6 meses. 
  • Toalhas: Leve mais de uma, para que possa secar o bebê e ter uma extra se precisar improvisar um cantinho limpo quando o sono bater (pode ser uma canga também). 
  • Trocador de plástico impermeável: Ele garante a higiene da troca em locais onde não há uma superfície própria para isso (como banheiros públicos ou de restaurantes). Mas evite trocar a criança na própria praia, para evitar o contato do bebê com as bactérias da areia. 
  • Repelente: Dependendo do lugar para onde vai, o repelente pode ser fundamental para conter o "ataque" de insetos ao bebê. A única precaução é não aplicá-lo em crianças com menos de 6 meses, porque algumas substâncias químicas da fórmula podem provocar reações alérgicas na pele do bebê. 
  • Papete ou sandália de dedo que prenda no pé: Se seu filho já anda, esse tipo de sandália ou chinelo, feitos de materiais que não encharquem (como borracha ou neoprene), pode facilitar explorações e proteger os pezinhos da criança mesmo dentro da água, principalmente se você estiver em praias onde haja piscinas naturais com coral. A dica vale também para os adultos." 

Texto de Maristela do Valle retirado daqui 



quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Caldo de carne caseiro - a base de tudo


Como qualquer pessoa que gosta de cozinhar, já imagino o momento que o Gu comece a tomar sopinhas e claro, penso bastante nelas.

O mais importante em uma sopa, para mim, é que além de saborosa e nutritiva ela não contenha conservantes nem ingredientes artificiais.

Eu sempre uso caldos caseiros, antes eu variava muito entre o de carne, frango e legumes, mas hoje tenho feito apenas o de carne (tomei tanto caldo de frango na gestação que o cheiro me enjoa) o de legume uso apena quando a receita é muito especifica, já que o de carne dá para ser usado quase sempre, é muito saboroso e resulta uma carninha desfiada que faz muito sucesso aqui em casa.

Vou colocar a receita aqui no blog pois tenho passado receitas para várias pessoas e muitas delas o caldo caseiro é um dos ingredientes, como para qualquer caldo, molho madeira ou risoto.

Ingredientes:

1 Kg de músculo picado em pedaços médios
6 litros de água
1 cebola grande picada em 04
2 folhas de louro
1 tomate italiano picado em 04
1 cenoura grande picada em rodelas de 3 cm
1 ramo de manjericão
1 punhado generoso de salsão picado em pedaços médios

Modo de fazer:

Coloque a carne para cozinhar por 03 horas em fogo bem baixo, depois acrescente os outros ingredientes e deixe cozinhar por mais 03 horas.
Quando estiver frio basta coar o caldo e usar.
Ele pode ser conservado na geladeira por até 03 dias e no freezer por até 03 meses.

A carne eu desfio e coloco em sopas, caldos, saladas ou uso para fazer panqueca.

P.S. Quando faço brócolis, couve ou espinafre uso os talos no caldo também
P.S.2. Trocar o músculo por ossobuco também é uma excelente opção, adoramos aqui em casa!
P.S.3. Minha panela de fazer caldo tem a capacidade de 9 litros, é de aço inox e apropriada para caldo, então ele praticamente cozinha sem levantar fervura.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

03 meses, e agora?

Hoje o Gustavo completa 03 meses. Acabo de voltar da consulta com o pediatra e tudo ótimo... 5.850 Kg, 63 cm e muita saúde apesar da dermatite atópica que com certeza puxou da mãe, segundo o pediatra basta hidratar bastante a pele, exatamente o que faço comigo.

Mas o que aconteceu nesses 03 meses? Batizamos o Gustavo, viajamos com ele 02 vezes, ele foi na casa da Vovó e da Biza, foi em uma festinha de aniversário, tomou várias vacinas e nos traz a cada dia muita alegria.

Com 03 meses o trauma do parto já passou, acho que quando ele crescer um pouco já estarei pronta para outro! Ele já sorri quando acorda e percebe que estamos por perto, faz sons para chamar a nossa atenção, adora música e além de ser muito tranquilo é bem alegre.

Na consulta de hoje o pediatra sugeriu cortarmos a mamada das 03:00 da manhã, será que vai ser simples? Durante a madrugada ele nem acorda, pede peito dormindo mesmo! Normalmente ele mama às 19:00, 00:00, 03:00, 05:30 e 7:30. Como será cortar uma das mamadas? Durante a madrugada ele toma apenas um peito. Talvez eu deva forçar que ele beba os dois na mamada de meia noite, assim ele tenha menos fome às 03:00. O pediatra sugeriu que o despistássemos com o bico, mas ele detesta o bico quando tem fome! Claro que para mim será muito melhor dormir um pouco mais seguido, sem ter que acordar tantas vezes, mas deixar ele passar fome me parece um pouco complicado. Em um livro que li (inclusive estou louca para falar dele aqui no blog) a autora comenta que é uma vitória o bebê que dorme a noite toda.

Hoje me peguei pensando que tenho muita sorte de não ter um trabalho fixo fora de casa, pois eu estaria com um frio enorme na barriga por faltar apenas um mês para voltar ao trabalho.... Existem prós e contras, mas hoje (com um bebê tão novinho em casa) são poucos contras.

Amanhã ele tomará a vacina de meningite, tomara que não tenha febre como teve na vacina do mês passado. A cada dia que passa, o amor que parece infinito cresce e estou mais apaixonada por ele. Um amor que nunca fui capaz de imaginar, agora entendo que só quem tem filho (nem todo mundo, na verdade) sabe do que estou falando.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Babá eletrônica, vale a pena?

Estou escrevendo esse post pois recebi vários e-mails com essa pergunta: Vale a pena comprar a babá eletrônica?


Confesso que quando fiz meu enxoval só comprei pois estávamos planejando mudar para uma cobertura, mas achei MUITO útil, quer dizer acho até hoje!


Nos primeiros dias de vida do Gustavo eu delirava que ele estava chorando toda vez que eu entrava no banho... Aí era só olhar para o monitor e mesmo sem ver a imagem eu via que a luzinha estava verde, ou seja, tudo em silêncio! Pois a minha baba, mesmo se o monitor está apagado fica uma luz verde constante que fica vermelha de acordo com o som emitido no quarto, pode ser pouco vermelho, médio vermelho ou muito vermelho!


Na cozinha, quando estou fazendo qualquer coisa com a torneira ligada, não escuto muito bem os barulhos dele, então a baba está sempre por perto e a noite ela fica no meu criado. Assim, mesmo que ele faça algum barulho consigo saber se ele está dormindo ou acordado.


Não sou nenhuma dessas mães que faz tudo com a Babá eletrônica do lado, a minha fica na cozinha e a noite levo para o quarto! Mas se você quiser ficar com ela colada, como se fosse um celular, não se preocupe, É NORMAL... eu ficava assim no começo!


Existem babás super modernas, com aplicativos de acompanhamento pelo celular... Mas a minha escolhi o modelo indicado pela Marcelina e achei que valeu muito a pena!!


E vocês? Compraram babá eletrônica? Acharam que valeu a pena?



quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A primeira viagem do Gustavo

Segunda-feira fomos a Porto Alegre para o meu marido fazer uma palestra. Toda a viagem foi organizada antes mesmo do Gustavo nascer. Compramos a passagem para mim, meu marido, minha mãe e um bebê com data de nascimento fictícia e assim que ele nascesse trocaríamos a data de nascimento na companhia aérea (assim nos foi instruído pela atendente).

dentro do avião
Na consulta do quinta dia já falamos para o pediatra sobre a viagem e a única exigência foi que na aterrizagem o Gustavo estivesse mamando para não sofrer com a pressão no ouvido, (não consegui nem na ida nem na volta, pois ele estava dormindo e não quis acordar nem mamar dormindo).

Como a minha mãe ia com agente a minha maior preocupação no trajeto seria a troca de fraldas, pois o coco da manhã às vezes vaza, mas foi tudo excelente! Na ida trocamos ele três vezes no Aeroporto e na volta apenas uma vez dentro do avião! Ele adorou a viagem, ficou observando tudo e não chorou hora nenhuma, distraiu tanto que nem pediu para mamar quando estava com fome. Parecia um rapaz!

Chegamos e fomos direto almoçar na churrascaria Na Brasa, uma delícia, recomendo! Pois ir ao sul sem comer churrasco gaúcho não pode, né? Como não levamos o carrinho* ele ficou o tempo todo no colo, de olho na comida, não deu trabalho nenhum.



No hotel teríamos outras preocupações pois bebê demanda algumas coisas práticas como berço, banheirinha, esterilizar as mamadeiras... Eu já tinha conseguido uma solução "tabajara" para tudo quando a Marcella, leitora do blog, nos ofereceu* para ficarmos no apart-hotel da rede Adagio. Por coincidência eu já tinha ouvido falar muito bem pois é o hotel que meu pai fica em Paris, eu já sabia que a estrutura dele é bem parecida a de um apartamento (máquina de lavar roupa e louça, secadora, geladeira, microondas, fogão), pois meu pai não fica sem cozinhar nem de férias.



Mas chegando ao hotel a surpresa foi maior ainda, ficamos na cobertura, excelente pois minha mãe estaria por perto e teríamos nossa privacidade no andar de cima com direito a jacuzzi e jardim de inverno. Tudo perfeito! Tinha berço e banheirinha para o Gu (que se livrou de tomar banho de chuveiro no colo da mãe), além de fogão e panela para fervermos bicos e mamadeiras. Minha nota já tinha sido 10 quando fomos tomar o café da manhã... Meu marido é tão exigente que a expressão café da manhã de hotel para ele não faz muito sentido, mas dessa vez achamos tudo perfeito, frutas, pães. bolos, croissant quentinho, brownie, pão de queijo, frios e uma mesa com vários tipos de cereais. Gostamos tanto que além de recomendar ficaremos nele em Curitiba na palestra de Outubro.

Gugu no bercinho do hotel
* Não levamos carrinho pois como ficaríamos pouco tempo viajando não achei que valeria o risco dele estragar durante a viagem de avião, mas acho que vou providenciar um carrinho mais leve e baratinho para esse tipo de viagem, ele ficou mal acostumado de ficar tanto tempo no colo!
* Nossa diária foi uma cortesia da rede Accor que em 2013 trouxe a marca Adagio de apart-hoteis aqui para o Brasil, para conhecermos os serviços de um hotel combinado ao conforto de um apartamento e conhecerem a nossa opinião.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Atividade física pós-parto


Essa semana, depois de algumas pessoas terem me perguntando para quando era o bebê... (e passarem mais vergonha que eu), voltei a fazer esteira. Fiz 10 minutos a 5 km/h para começar, fiz também abdominal! Poucas e sem forçar muito. Confesso que deu um pouco de aflição, senti alguns incomodos e depois senti o músculo como se eu tivesse feito umas 3 séries de 1.000 abdominais.

Tenho feito há umas duas semanas uma sequencia pós-parto que estou gostando muito, ainda estou no circuito A que é pouco mais de 10 minutos de atividades, acrescentei apenas mais um exercício para o glúteo e alguns alongamentos, total de 16 minutos, sem contar a esteira que farei em dias alternados com o vídeo. Esse vídeo de ginástica da Cindy Crawford eu amo e recomendo! Ela começou a fazer as atividades uma semana depois do parto, provavelmente parto normal...

Eu recebi alta com quase 02 meses. É MUITO IMPORTANTE A LIBERAÇÃO DO MÉDICO ANTES DE QUALQUER ATIVIDADE FÍSICA!

Resolvi fazer os exercícios em casa pois não acho que vale a pena ter que sair para malhar deixando o bebê, mas quem tem academia perto e sem ter que cumprir horário rigoroso, vale a pena. Cuidado com a atividade pesada enquanto estiver amamentando para não prejudicar a produção de leite. E lembrem-se sempre de alimentar bem!

Estou louca para voltar para o ballet, mas vou deixar para pensar isso no próximo ano! por enquanto pendurei as sapatilhas...


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Enchendo o meu tanque!


Depois de toda aquela aflição em relação ao leite, resolvi recorrer a tudo e a todos... Homeopata, pediatra, enfermeira, chás, encantadora de bebês... e nada! Quer dizer, eu achava que nada.

As últimas semanas foram uma loucura, meu pai ficou doente em outra cidade e precisei sair correndo rumo a quase oito horas de viagem e três aeroportos para encontrar com ele em observação em uma UTI, conclusão: deixei o Gu com a minha mãe e fui tirando o leite para não correr o risco de empedrar e nem do leite acabar.

Meu pequeno, coitado, teve dificuldades para dormir sem o pepeito da mamãe. Foi quando percebemos que durante as mamadas noturnas ele não toma mamadeira, apenas o peito mesmo. Acorda a cada 03 horas, mas toma apenas peito e vai direto para o berço dormindo.

No hotel tirei o leite tranquilamente e concluí que o meu seio esquerdo tinha menos leite, pois saia quase 1/4 da quantidade do seio direito. Mas depois no aeroporto quando tive que tirar o leite com a mão saia muito mais com o seio esquerdo.... Fiquei pensando que talvez o Gu mame mais rápido nele pelo leite sair mais fácil e não pelo volume, mas o que explica a máquina conseguir retirar quase nada de leite dele???

Fiz o teste de dar apenas um seio de cada vez e dar o complemento e ele toma praticamente a mesma quantidade de complemento o que me faz achar que tenho praticamente a mesma quantidade de leite nos dois lados.

Mas o que fiz para tentar aumentar o volume de leite? Bombeei, conforme ensina a encantadora de bebês; tomei chá de funcho, conforme indica o baby center; tomei remédios e fiz massagem... Mas acho que o que deu mais resultado foi dormir e relaxar!

E vc? Já teve problemas com o leite? O que fez?

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Eu e minha cicatriz

Semana passada tive minha consulta com a obstetra para me tirar do resguardo, resguardo que segundo ela não segui a risca...

Durante a consulta ela elogiou a cicatriz e me perguntou: -Ficou ótima, né? Quase não dá para ver... Eu, um pouco sem graça, contei para ela que ainda não tinha tido coragem de ver nem de encostar na cicatriz! Como assim? A cicatriz está tão boa que merecia até uma foto no blog, foi o que ouvi da médica.

Não tenho nenhum problema em ter uma marca na barriga, seja ela pequena, invisível ou grande, mas tenho muita aflição de pensar que ali teve um corte e pontos. No dia seguinte do parto, ainda no hospital, a médica chegou e me disse que eu deveria lavar bem a cicatriz na hora do banho com água e sabão, enxaguar muito bem, secar o local e que a enfermeira me faria o curativo, que o ideal era eu tirar o micropore na hora do banho, lavar bem o local e repetir todo o procedimento pelo menos a cada 03 dias. Eu imediatamente falei que não tiraria o micropore e pela cara que fiz minha irmã perguntou se eu queria que ela lavasse o corte para mim na hora do banho. Claro que não, nem ela, nem eu, nem ninguém!

Como não tive opção passei bastante sabão nas mãos, fiz uma grande quantidade de espuma e passei sem sentir o local. Ao sair do banho pressionei a toalha levemente e pronto! Foi tudo que fiz até retirar os pontos 10 dias depois do parto.

No dia de tirar os pontos foi bastante aflitivo, pedi até anestesia, claro que minha irmã que me levou e a médica riram de mim pois até o parto eu queria sem anestesia... A médica colocou o micropore depois e me sugeriu para seguir a mesma rotina antes indicada e nunca por mim feita.

Uns dias depois eu estava conversando com a Sheila e ela disse que não era bom eu manter a cicatriz tampada e me indicou uma pomada kelo-cote, para usar diariamente depois do banho... Pedi minha irmã para comprar a pomada, muito cara por sinal e na hora do banho resolvi tirar aquele esparadrapo. Era como um procedimento cirúrgico! Fechei os olhos, me apoiei na parede do box e pouco a pouco fui tirando o esparadrapo. Depois enxuguei levemente e coloquei quase 1 kg de pomada para que entre meu dedo e a cicatriz tivesse pomada o bastante para que eu não tocasse no corte... Eu chamo assim de corte ou cicatriz apesar do meu marido dizer que ali já não existe corte ou cicatriz. Mesmo com muita aflição enfrentei a gastura e usei a pomada.

Continuo a usar o kelo-cote diariamente depois do banho. Segundo a médica o ideal é que eu use até uns 03 meses ou que eu coloque o micropore e com uma borracha eu faça levemente em cima da cicatriz um movimento de apagar, como se eu apagasse algum texto... claro que não tenho a intenção de fazer, mas quem sabe?

Pode até parecer um drama para alguém que queria parto natural, mas tenho problemas com cortes. Tenho uma cicatriz quase invisível no dedo que não tenho coragem de encostar. Fazer o quê? Talvez seja a maior razão que eu queria fugir de uma cesária, era impossível imaginar que eu poderia ser cortada e costurada.

P.S. É visível que não tenho feito revisão nem relido os post, mas prefiro escrever algo bem informal e cheio de erros que não escrever. Vocês me perdoam, né?

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Um mês e uma excelente dica!

O tempo passa muito rápido, semana passada fomos na terceira consulta do Gustavo, a consulta de 01 mês!!! A primeira foi com 05 dias, a segunda com 15 e agora com 01 mês...

Tudo ótimo e dentro do esperado, com a inclusão do complemento de LA o peso dele está bom e o crescimento normal para uma criança de percentil 50, ou seja, tudo normal e na média!

De repente no meio da consulta falei algo sobre a mamadeira, pois não estou dando no copinho conforme o médico sugeriu e ele fez uma intervenção que amei e quis compartilhar com vocês! Ele disse: se vocês derem a mamadeira o apego a essa palavra será tanto que quando ele crescer será difícil passar para o copo e largar a mamadeira, o ideal é oferecer sempre o LEITE pois assim a embalagem não terá apego para ele e sim o conteúdo. AMEI...

Quanto a oferecer o leite no copinho, pode até dar certo com outras crianças, mas com ele que é agitado e esfomeado não... ele bate a mão no copo, engasga... morro de medo!

Ele é tão apaixonado com o peito que não acho que ele largará o peito por que está ganhando mamadeira depois. Dou primeiro os dois peitos e só depois que os dois já estão vazios passo para a mamadeira, o que algumas poucas vezes nem é necessário.

Continuo bebendo chá de funcho e tomando o remedinho para aumentar o leite, mas sem ansiedade e cobrança. Meu peito direito sai muuuito leite, mas o esquerdo sai bem pouco e por essa razão ele continuava com fome. Tenho completado e ponto!

Amanhã irei a minha consulta com a obstetra para ver se está tudo bem e quando estarei liberada para voltar a vida normal, quer dizer: dirigir!!! Pois já tenho feito uns alongamentos e exercícios leves para os braços e pernas (leves mesmo, no máximo 10 minutos, sem nenhuma carga, repetição de 08 e sem forçar).

Semana passada tive uma reunião em SP e o Gustavo ficou aqui em casa com a minha mãe. Deixei meu leite para ele tomar na mamadeira e deu tudo certo, apesar de eu olhar as fotos dele a cada segundo.... Nunca imaginei sentir um amor assim, tão grande, tão dependente!



domingo, 3 de agosto de 2014

Caiu o umbigo!

"A queda do coto ocorre normalmente entre o quarto e o vigésimo dia, podendo, em alguns casos, ultrapassar trinta dias, sem que haja necessidade de qualquer intervenção." retirado daqui!

No caso do Gustavo (brinco que ele é menino criado com vó, já que a minha mãe tem me ajudado muito e nos primeiros dias apenas ela trocava a fralda, e logo, tratava o umbigo) o umbigo demorou mais de 03 semanas para cair.

A minha mãe, no início, achava que o álcool absoluto machucaria a pele dele e economizava na aplicação do álcool na base do umbigo. Depois que fomos a segunda consulta do pediatra e recebemos a visita da Tia Patrícia (grande amiga e ex-namorada do meu pai) ela começou a acreditar que quanto mais álcool na base do umbigo mais rápido o umbigo secaria sem machucar o Gustavo ela intensificou o trabalho e começou a colocar o álcool a cada troca de fralda.

Mas afinal de contas, como é esse cuidado com o umbigo? Pode ou não tomar banho antes dele cair?
Antigamente as pessoas não molhavam o bebê até o umbigo cair, mas hoje em dia isso não é mais um problema. (Apesar de uma amiga que mora nos EUA ter me dito que lá eles não banham o bebê na água até a queda do umbigo). O cuidado é manter o umbigo limpo e seco e a cada troca de fralda colocar álcool absoluto na base para ajudar o umbigo a secar. Depois do banho também é necessário fazer a limpeza da base com cotonete embebecido no álcool e esperar que ele endureça completamente e caia.





terça-feira, 29 de julho de 2014

Tudo que não me falaram sobre AMAMENTAÇÃO

Antes de engravidar e durante a gravidez, ouvi as pessoas comentando que amamentar era complicado pois machucava bastante o peito, algumas pessoas me disseram que o bico rachava e o bebê mamava leite e sangue ao mesmo tempo... que feria, dava casca, feria... e era bem dolorido!!!

Me preparei ao máximo para evitar essas dores, mesmo ouvindo falar que nada resolveria!

Mas era só isso! Ninguém comentou dos outros problemas, algumas pessoas que não amamentaram me falavam de maneira muito simples, não tive leite, o meu bico não era adequado, o meu bebê teve refluxo... e ponto! Sem nenhum sofrimento na fala e eu pensava que aquela história era apenas uma opção para não amamentarem.

Eu tinha uma preocupação de como seria para o leite chegar e sempre me falaram para ficar tranquila, mas na hora da verdade não foi assim.

Eu estava na sala de recuperação depois da cesária e queria amamentar urgentemente, pois eu já tinha sonhado várias vezes que eu me esquecia de dar o peito e o Gustavo ficava quietinho com fome! Me lembro que as outras duas mães que tinham tido o parto anterior ao meu dormiam e eu estava na maca com meu pequeno ao lado tentando dar o peito. Eu apertava tanto que fiquei até com hematomas nos seios. Saia pouca quantidade de líquido (o famoso colostro) e o bebê mamava.

No quarto era a mesma coisa, mas as enfermeiras começaram a me apavorar, falaram que ele tinha fome (como assim? ele nem chora, e a reserva que nasce com ele?) e que o meu bico não era adequado à pega (pera aí, fui avaliada por duas especialistas e ninguém me falou isso! E além do mais ele está pegando o bico direitinho) elas falavam que ele pegava, mas não conseguia sugar... E lá ia eu apertando o peito!

Minha obstetra chegou e falou que não era nada disso, que o meu bico estava excelente e que o leite normalmente demora um pouco para descer mesmo e que com ele sugando o colostro ajudaria o leite a chegar na hora certa... que eu não tinha com o que me preocupar.

Mudança de turno no hospital e a segunda enfermeira me ajudou a colocar o bebê no peito, falou que tudo aquilo era normal e que pouco a pouco o leite desceria... fiquei mais tranquila até que vem outra enfermeira e sugere um complemento pois meu bebê podeira ter hipoglicemia se demorasse muito a se alimentar... (Como assim?) me falou que ele estava com fome e desidratado (mas ele me parece bem, e dorme bem!) Ele dorme porque tem fome... Entrei em desespero e pedi o leite em pó (aquela fórmula que para mim era comparável a um veneno... cheia de conservantes, estabilizantes, e em pó!)

Mal sabia eu, mas naquele exato momento tive pânico de não amamentar, de não ter leite, tive vontade de chorar... Minha obstetra chegou, me tranquilizou e falou que normalmente o leite desce no terceiro dia e que aquela pouca quantidade de colostro era suficiente para alimentá-lo, mas bastava uma careta para eu imaginar que ele estaria morrendo de fome!!!

Pedi a minha irmã para comprar uma lata do abominável complemente pois era hora da minha alta e não poderia ir para casa sem aquela droga de que eu já estava praticamente dependente. (apesar dele ter tomado apenas 30 ml no hospital)

Chegando em casa a Adriana que me ajudou com a consultoria reavaliou a minha mama e confirmou que não havia nada de errado com o meu bico, me tranquilizou e disse que amamentar é um aprendizado para a mãe e para o bebê!

No segundo dia em casa nada de leite ainda e a Adriana me sugeriu um remedinho! Foi uma maravilha...Tive leite a ponto de precisar tirar o peito para o Gustavo não engasgar... Foi ótimo, MAS tive reações ao medicamente e comecei a surtar... Ouvia vozes (mais precisamente ouvia choro de bebê), via luzes e me sentia estranha. Até que de sexta para sábado tive uma queda violenta de pressão acompanhada a uma crise de hipotermia, achei que eu fosse morrer! Ligamos para a obstetra no meio da madrugada... Tiramos todos os medicamentos (inclusive o anti-inflamatório e os analgésicos). Com as dores e a falta do remédio que ajudava a descer o leite ele voltou a faltar.

Como o Gustavo estava ficando nervoso na hora de mamar a Adriana sugeriu o bico de silicone para ajudar e tiramos o meu sogro da fila do cinema para trazer o milagroso bico! Foi instantâneo, coloquei o bico e ele mamou tranquilamente!

No dia seguinte nada de leite novamente. Mas graças a Deus minha fisioterapeuta sabe bem sobre amamentação veio me visitar viu que o problema não era a falta do leite e sim que ele não estava descendo, o problema era com a ordenha. Me fez algumas massagens e BINGO!! O leite desceu tranquilamente...

A novela não acabou, era dia de pediatra: o leite faltava; minha mãe ia sair: o leite faltava; algo me preocupava: o leite faltava...

O pediatra me passou um outro medicamento para ajudar a regular o leite. No primeiro e segundo dia o medicamento foi ótimo, mas agora já não faz mais efeito!!! Ele me sugeriu também retirar o bico de silicone, o que gradativamente consegui fazer mentalizando a frase do pediatra "compre essa briga"!!!

Ontem precisei complementar com o leite em pó 02 vezes (às 19:00 e às 22:00) e hoje de manhã tive tão pouco leite que antes de acabar de mamar meu bezerrinho reclamava que puxava e não vinha nada!!!!

Quiz fazer esse post para compartilhar o que passei e estou passando. Não amamentar me faz me sentir menos mãe, menos mulher, já chorei, estou comendo canjica diariamente (apesar de algumas pessoas falarem que só serve para engordar), estou tomando o chá da mamãe da Weleda...

Em alguns momentos penso em desistir, acho que vai ser menos estressante para mim e para ele... Mas sou consciente da importância do leite materno e embora não esteja mamando exclusivamente o meu leite NÃO VOU DESISTIR!!! O peito está dolorido, machucado e não tenho leite suficiente para o dia todo, mas não vou desistir. Pensei em fazer algumas sessões de acupuntura, tomar algum outro floral, ou tomar algum remédio de homeopatia. Dou notícias para vocês.



domingo, 20 de julho de 2014

O pai e o parto, por Luiz Gustavo Lamac Assunção

Sempre tenho queda de pressão quando vejo alguém sentindo dores em partes sensíveis do corpo. Descobri essa fraqueza com uns 9 anos de idade, quando vi meu vizinho chegando na garagem do prédio com uma cara pálida e caminhando com passos curtos. Ao perguntar o que era, a mãe dele respondeu que ele estava chegando de uma cirurgia de fimose. Não deu outra: no elevador, caí desacordado nos braços da minha mãe.
Fui operado bem novinho, não tinha lembrança nenhuma disso, e só de imaginar a sensação de uma cirurgia de fimose meu corpo não agüentou... Chegando em casa ela ligou apavorada para o pediatra, que a tranqüilizou e disse que fiquei impressionado com a delicada cirurgia do vizinho. Depois disso, minha pressão caiu várias vezes, sendo as mais marcantes quando fui ajudar meu pai a descer da cama do hospital logo após uma cirurgia de hérnia e ao ensaiar o primeiro gemido de “ai” ele e a namorada é que tiveram que me socorrer para que eu não esborrachasse desmaiado no chão. Mais recentemente, quando fomos visitar uma amiga da Tati que tinha acabado de ter neném na maternidade minha pressão começou a cair só de ouvir a voz dela recém operada e imaginar o corte recente. Resumindo, minha esposa e um pai que tinha acabado de ver o nascimento do filho tiveram que me segurar, além das enfermeiras no corredor do hospital. Um vexame total... Depois que a Tati ficou grávida, eu tinha pânico de pensar na hora do parto e já a avisei desde o início que infelizmente eu não iria presenciar o nascimento do neném e que a mãe dela seria a melhor companhia. Mas os argumentos de nossa obstetra Claudia Ramos e do pediatra Paulo Poggiali me convenceram. Eu e Tati temos um companheirismo muito grande para ficarmos separados nesse momento tão marcante, e ela fazia questão da minha presença. Eu me comprometi a tentar entrar na sala de parto, se meu corpo e minha pressão deixassem. Como não houve contração até a 41ª semana, fomos direto do último ultrassom para a consulta com a Dra. Claudia, com o sentimento de que só sairíamos dali com o Gustavo no colo. E foi o que aconteceu: na consulta ela já nos disse que esperar mais seria perigoso e que nosso parto seria o 2º da fila. Já fomos para o quarto fazer os preparativos necessários para a cirurgia e até então eu estava relativamente tranqüilo. Na hora que me trouxeram o avental a ansiedade começou a tomar conta e ameacei uma dor de barriga. A enfermeira perguntou se eu queria ir ao banheiro e eu disse que não precisava. Pedi apenas que me trouxessem o sal, caso minha pressão cismasse em cair, e providenciaram logo um saleiro cheio. Subimos para o bloco cirúrgico e fiquei aguardando em uma ante sala, enquanto a Tati já tinha entrado na sala de cirurgia para os procedimentos de anestesia, soro e sonda. Comecei a ter um sentimento muito estranho de solidão, chorei e ainda tive que escutar a enfermeira me chamando de pai babão. Pensei no medo que a Tati poderia estar sentindo da temida cesária e anestesias, idéias que ela abominava. Quando me chamaram para entrar na sala, a encontrei tremendo e chorando, o que me apavorou mais ainda. Conversei com ela, fazendo uma massagem na cabeça e conversando. A equipe médica começava a detalhar os procedimentos e a Tati me pediu que tampasse os ouvidos dela pois não queria ouvir nada. Nem eu, só queríamos o Gugu. Fiquei toda a cirurgia com minhas duas mãos fazendo uma enorme força nos ouvidos dela. Comecei a tremer, e a Tati perguntou se eu estava emocionado. Eu disse que o tremor era por causa da força que eu estava fazendo e não tinha nem como sentir mais nada. Algum tempo depois, ouvimos o choro do Gugu nascendo e na hora veio a tranqüilidade e emoção da Tati. Eu já tinha extravasado todas as emoções e forças antes e na hora do nascimento só consegui ficar feliz, já tudo tinha dado certo. E mesmo enquanto era costurada a Tati ainda conseguiu soltar a seguinte pérola para a equipe médica: “vou te contar uma coisa...esse negócio de cesária é tudo de bom”. Quem a conhece deve imaginar direitinho ela falando isso. Todos nós morremos de rir, mais relaxados e sentindo que ela estava bem. Mas a Tati continua achando que o parto normal ainda é o que deve ser priorizado, desde que não ponha em risco a saúde da mãe ou do bebê. Enfim, superei mais esse desafio na minha vida e tenho orgulho em dizer que sobrevivi ao parto sem usar o saleiro que ficou no meu bolso. Eu, minha mãe e minha sogra aguardamos por ela no quarto, e quando chegou com o Gugu não conseguia nem me responder, de tanta atenção que tinha que dar ao bebê além dos efeitos da anestesia que ainda não tinham acabado. Normalmente só ouvimos poesia a respeito do nascimento de um filho, que realmente é mágico, mas os primeiros dias são caóticos, cheios de tensão e aprendizados. A impressão que dá é que não estamos curtindo o filho como imaginávamos, mas conversando com amigos vi que esse sentimento é comum a todos. Então, nada melhor que ter calma, paciência e buscar o máximo de informações com profissionais confiáveis e que combinem com sua forma de pensar. Registro aqui nosso agradecimento por todo o carinho e atenção que a Dra. Claudia e equipe dedicaram a nós, aliando muita competência e humanismo em todas as etapas do processo.    

sábado, 19 de julho de 2014

O PARTO

No pré-natal de 26 de junho percebi que o Gustavo demoraria um pouco a nascer quando a médica marcou o meu retorno para o dia 02 de julho e comentou com o meu marido enquanto eu trocava de roupa que ainda poderíamos esperar até 08 de julho se tudo se mantivesse dentro do normal...

Ultrassom dia 01 de julho o médico sinalizou que nada tinha evoluído, quer dizer, a placenta estava madura, o bebê prontinho, mas o colo do útero continuava totalmente fechado e o Gustavo ainda se movimentava muito, sinalizando que ainda ficaria dentro da barriga por um tempo.

Consulta dia 02 e BOMBA!!! Foi exatamente nesse dia que entendi (mesmo a médica não tendo falado nada de maneira explicita) que existia a possibilidade de uma cesária, não falei nada na consulta nem com o meu marido, mas quando cheguei em casa comecei duas novenas e chorei. Entreguei cada segundo para Deus, tentei ser forte, mas morri de medo! Na semana que eu descobri que estava gravida eu sonhei que entrava na sala de parto e o Luiz falava com a minha mãe pelo telefone contando que teria que ser cesária...

Consulta dia 03,dia 04, dia 05, dia 06... nada de evolução! A médica comentava que ainda tinha esperança do bebê descer um pouco, começar a pressionar o útero e as contrações começarem. Tudo de maneira carinhosa e com bastante segurança, passando tranquilidade para mim e principalmente para o meu marido.

No dia 06 ela me pediu para antecipar o ultrassom do dia 08 para o dia 07, pois precisavamos monitorar mais que o coração do bebê, eu ficava tranquila... Como o Gustavo continuava bastante ativo eu sabia que estava tudo bem.

Ultrassom dia 07! Não consegui tomar café da manhã, estava um pouco ansiosa (MENTIRA, ESTAVA MUITO... TINHA ATÉ PALPITAÇÕES), antes de ser atendida pedi a minha mãe que me trouxesse um pão de queijo, não tinha... eu quis outro salgado e percebi que a minha mãe não iria se esforçar para que eu comesse, meu medo aumentou! Entrei para a consulta e de uma maneira quase que lúdica o médico disse... O bebê "encroou" já não podemos mais esperar pois agora ele já está precisando mandar oxigênio extra para o cérebro, não sei como a Dra. Cláudia vai preferir fazer, mas acho que não passa de amanhã não!!! Comentei que ela iria me ver depois do ultrassom e ele desejou um bom parto e falou: - Vai lá menina, chegou a sua hora...

Saí chorando, não deixei ninguém ligar para ninguém e fui em silêncio para a maternidade... Quando a médica viu o resultado do ultrassom me perguntou quando havia sido a minha última refeição, já era mais de meio dia e eu não tinha nem tomado café, ela disse ótimo, saiu da sala e voltou com a chave do meu quarto! Eu chorava silenciosamente para o meu marido não perceber... Nessa hora, com todo o amor do mundo a médica me olhou e falou: - Você sabe que tentamos até o último segundo, mas cada bebê escolhe como quer nascer, você concorda em iniciarmos o mais rápido possível a cesária? (claro que a decisão seria dela, mas achei que foi delicado compartilhar comigo)

Subimos para o bloco e minha mãe foi para minha casa buscar a minha mala, a do bebê e as coisas do Luiz, pedi para ela não falar com ninguém... Não cogitava a hipótese de chegar em um quarto cheio de gente, não sabia como eu iria chegar e nesse momento eu precisar não pensar em nada! Apenas rezar.

Tentei passar segurança para o Bebê, expliquei que com ele ficaria tudo bem, mas que a mamãe era muito medrosa, mas que ele era forte e corajoso, para não ficar assustado se a mamãe chorasse...

Só deixaram meu marido entrar depois que eu já estava no soro, anestesiada e com a sonda... Nunca fui tão paparicada e tranquilizada, a equipe médica era brilhante, mas tudo me assustava... Aquelas luzes em cima da maca, parecia coisa de filme eu me senti fazendo parte de um dos episódios de plantão médico. Com a diferença que a anestesista me tratavam como um bibelô, nunca vi tanto amor e tanto carinho juntos.

Eu estava tão nervosa e com tanto medo que eu batia o queixo, quando meu marido chegou eu estava completamente em pânico, pedi que ele tampasse o meus ouvidos, pois eu estava amarrada e comecei a rezar, de repente percebo que ele estava tremendo e perguntei se ele estava nervoso, ele simplesmente respondeu que tremia de tanta força para manter os meus ouvidos tampados... Em segundos a médica falou que meu bebê ela lindo e escutei aquele choro meio gritado e comecei a chorar... Assim que colocaram ele no meu peito entre mim e meu marido ele ficou quietinho... FOI O MOMENTO MAIS EMOCIONANTE DE TODA A MINHA VIDA!

Parecia que estava ali há uns 20 minutos, perdi a noção da hora e não me contive, foi tudo tão rápido e perfeito que saiu... Esse negócio de cesária é bom de mais!!!

Percebi a perfeição do momento que Deus escolheu para nós, as médicas (todas mulheres) eram como anjos e a única coisa que eu podia fazer era agradecer...

Obrigada meu Deus, por um bebê perfeito, cheio de saúde, um parto tranquilo feito por profissionais tão competentes e amorosos e um marido tão companheiro! Realmente foram bem mais que nove meses, foram preparações, expectativas, ansiedades... Eu conseguiria planejar algo tão perfeito.
  

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Detestei a cinta pós-parto que comprei

Oi meninas,

Sei que estou em falta com o blog, mas nunca imaginei que um pequeno tomaria completamente o meu tempo... e isso por que tenho minha mãe 24 horas me ajudando.

Os pontos da cesária me debilitam de fazer tudo com autonomia e desde sexta tenho tido problemas para controlar a minha pressão e a temperatura corporal... Quero falar sobre tudo passo a passo, princialmente sobre as dificuldades que estou encontrando para amamentar.

Não pude esperar e quis fazer esse post para falar que a cinta que escolhi para o pós-parto foi péssima. É MINHA OBRIGAÇÃO COMPARTILHAR COM VOCÊS QUE ALÉM DE TUDO A FÁBRICA DE CINTA MODERNA NÃO POSSUI ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR E SE DIZ NÃO SER RESPONSÁVEL PELO PROBLEMA, JÁ QUE ADQUIRI A CINTA EM UMA LOJA E NÃO DIRETAMENTE COM ELES.



sexta-feira, 11 de julho de 2014

Gustavo Chegou!!!

Dia 07 de julho, às 15:45, com 3.500 Kg e 50,5 cm nasceu o meu príncipe, GUSTAVO!!!

Nada dentro do planejado e em menos de uma semana quebrei praticamente todas as egras e tabus... Estava louca para compartilhar com vocês, mas fiquei sem internet e sem celular...

Prometo compartilhar tudo passo a passo, sem muita demora. Por enquanto umas fotinhos para vocês verem como ele é lindo!


O bebê chegou
Parabéns!
O seu bebê chegou
Trazendo sorte, alegria e um eterno amor
E também
Vontade de apertar
Beijar bem forte
Todo dia
E comemorar
A gente espera tantos meses
Sonha tantas vezes
Em ver o rostinho do bebê bem de pertinho
E a barriga então crescia
Se contavam os dias
Pra pegar no colo esse ser pequenininho
Ah! Que bom, que show!
O meu bebê chegou
Que bom, que show!
O meu bebê chegou
Música de Jair de Oliveira

sábado, 5 de julho de 2014

Explodindo!!!

Recebi uma foto ontem por e-mail e não resisti, achei a minha cara!

É mais ou menos assim que estou me sentindo, fica difícil levantar na cama, deitar na cama, andar... Mas mesmo assim resolvi satisfazer um dos meus últimos desejos de gravida. Ontem a noite, vendo o café da manhã servido na novela fiquei com vontade de comer rosca. Qual rosca? Considerando que não gosto daquelas coisas meladas que normalmente vem nas roscas de padaria e nem aquele molhado de leite condensado ou coco dentro delas, procurei a receita da rosca da minha avó e BINGO! Resolvi fazer a rosca de leite condensado quando eu acordasse hoje...

Acordei com o telefone e para minha surpresa era minha obstetra para saber se estava tudo bem, como eu estava me sentindo, se as contrações tinham começado e se o bebê ainda está se movimentando bem! Resolvemos que tudo estava na mesma e que amanhã ela irá me ver... poderia ser hoje também, mas está tudo tão na mesma que não vimos necessidade. Ela me deixou tranquila para chamá-la a qualquer horário se qualquer coisa diferente acontecesse.

A única coisa diferente é que estou com um pouco menos de apetite e com preguiça de ir caminhar!

Minha barriga tem coçado e estou passando creme várias vezes por dia para que mesmo no formato e tamanho balão não apareça nenhuma estria. Meu creme preferido para essas necessidades, Lipikar Balm AP, já está na mala de maternidade e a preguiça de abrir a mala me faz ir quebrando o galho com os outros que tenho... Claro que se aparecer uma coisa ou outra é por uma boa causa, mas faço o que tiver ao meu alcance para evitar que as temidas estrias venham me visitar.

Outro cuidado que tenho tomado é incluir, diariamente, no café da manhã mamão, beber bastante água durante o dia e comer ameixa seca e dar preferência para os alimentos integrais para que o meu reloginho não pare de funcionar. Na gravida o intestino fica mais preguiçoso. Será que só o intestino?

P.S. Não tenho revisado os posts antes de publicar, desculpem me pelos erros...
P.S.2. Hoje estou com 40 semanas e 04 dias, ou seja, ainda temos tempo! Inclusive tenho um ultrassom marcado para terça na hora do jogo do Brasil!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

40 semanas e agora?

Acabo de entrar na semana 40, o bebê está formado, o liquido amniótico está turvo (sinalizando que o bebê já está totalmente maduro), a oxigenação e os batimentos do estão ótimos, mas... nem sinal de parto!!!

Hoje na minha consulta de pré-natal a obstetra manipulou a minha bolsa para dar um empurrãozinho no processo e agora é esperar... esperar... acompanhar e esperar...

Li um livro essa semana que fala que quando o bebê demora é apego da mãe, não sei se é verdade (acredito que não seja) mas quanto a expressão "apego da mãe" me faz rir... qual mãe não seria apegada?

Escuto muito que terei saudades do tempo em que ele estava na minha barriga, mas acho que deve ser igual a sentir saudades do tempo de escola! Temos boas lembranças mas o melhor mesmo é o resultado e com um bebê no colo não há por que ter nostalgia dele na barriga.

Não tenho ansiedade para que ele nasça nem prefiro que demore, apenas quero um parto tranquilo e um bebê com saúde! Quanto mais se aproxima do grande dia, mais certeza tenho que escolhi a médica certa... Ela é muito acadêmica e experiente, provavelmente outro profissional já teria optado por uma cesária! Fico pensando como seria no tempo da minha avó, sem tanto controle e ultrassom... Na verdade, mesmo nos dias de hoje muitas mulheres também não conseguem o acompanhamento privilegiado que estou tendo, mas esse tipo de pensamentos tenho tentado não ter! É incrível com a gravidez me faz olhar para fora do meu umbigo e me deixada preocupada com esse louco mundo em que vivemos.

Apesar das malas estarem prontas há um tempinho, elas nunca foram para o carro... Dizem que a mãe sente quando o bebê está chegando! Eu sinto que cada dia uma coisa e já achei várias vezes que ele estava nascendo... Meu sexto sentido não deve estar funcionando, é incrível... Não consigo imaginar o parto! Devo ter bloqueado o momento ou simplesmente esses hormônios gestacionais me deram maturidade para não me ocupar antes da hora com coisas que não estão ao meu alcance.

Hoje a médica me aconselhou a parar de dirigir e como consequência meu marido pediu para que minha mãe começasse a dormir aqui para não passarmos aperto.

Eu, por mim, iria dirigindo para a maternidade...

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A dois dias da data prevista!

A data mais provável para o parto era dia 28 de junho! O que não quer dizer nada quando se pretende um parto normal com o mínimo de intervenções possíveis. Meu medo dele não passar de maio foi superado no dia primeiro e agora acho que ele chegará em Julho...

Tudo pronto e existe apenas um sentimento comigo, tudo que faço imagino ser a última vez sem filho!!! Hoje, na hora de fazer almoço fiquei imaginando se faria o almoço amanhã, mesmo tendo prometido uma receita nova para o meu marido. Lavo o cabelo pensando se já irei assim para a maternidade, tudo com um sentimento gostoso e sem ansiedade.

Parece que tudo será diferente,  ontem no sacolão fiquei olhando cada frutas como se aquilo não fosse fazer parte da minha rotina por um tempo.

Cheguei na maternidade ontem (pois é lá que faço meu pré-natal) e as pessoas me olhavam como se eu tivesse chegado para parir, abriam as portas para mim e me olhavam com muito carinho. Tenho andado com um pouco de dificuldade, apesar de ainda estar fazendo com bastante moderação atividades físicas.

Por falar em atividade física, perguntei a médica, depois do parto, quando posso voltar a fazer as coisas normalmente e para meu espanto ela respondeu que 40 DIAS, NO MÍNIMO!!! Como assim? Isso mesmo, é a famosa quarentena. Não tive dúvidas mudei a pergunta... Quando posso voltar a caminhar? A resposta foi um pouco melhor: "andar você pode no dia, mas caminhar, assim que você estiver se sentindo bem e não tiver mais nenhum sangramento. Vida normal só depois que eu te examinar!"

Durante esses meses, pensei e repensei na minha vida, na minha infância e principalmente nos meus pais... Tenho certeza que escolhi a hora certa para ser mãe e que não poderia existir pai melhor que o meu marido. Deus me presenteou de verdade! Ainda não acabou, mas posso afirmar que tive uma gestação tranquila e que tudo tem sido melhor que o planejado...

No último mês comi mais sorvete que tinha comido em toda minha vida (apesar do planejado ter sido não comer doce), tive várias decepções com o meu pai e muitos aborrecimentos não consegui evitar... Mas a vida é assim, é feita para viver e não para planejar. Tenho tanta sorte que minha irmã está passando uma temporada no Brasil e esses dias de copa do mundo estão deixando minha rotina de trabalho bem parada...

Este é um post randômico, meio sem pé nem cabeça, apenas para compartilhar que a hora está chegando e que o que passou não volta mais...

terça-feira, 24 de junho de 2014

39 semanas - Evolução do Gustavo


Acabei de fazer o ultrassom da 39ª semana. O médico falou que está tudo bem, o colo ainda estar fechado e a placenta grau 03. Apesar o Gustavo ainda estar se movimentando muito (o que o leve crer que pelo menos uns 02 dias ele ainda demore para nascer) ele pode nascer a qualquer momento! Já está completamente pronto e a oxigenação tanto cerebral quanto do cordão estão excelentes...

Essa conversa de nasceu com X Kg, Y cm é muito normal. A princípio o médico achava que meu baby nasceria com uns 2.900 kg, no máximo, excelente para quem quer um parto natural, sem episiotomia e sem anestesia, mas o tempo foi passando e esse peso já foi atingido! Gustavo está com 2.990 Kg e 50 cm.

Como as coisas mudam, outro dia ele era um pontinho e agora já está completamente pronto!!!

Achei legal fazer um comparativo de todos os ultrassons para relembrar de cada momento vivido. Me lembro que no começo, uns 03 dias antes do ultrassom eu ficava preocupada para saber se estava tudo bem, como estaria a evolução e a oxigenação... Mas agora, tenho estado tão tranquila que nem parece que a qualquer momento irei parir.

06 semanas - 03 mm
*11 semanas - 3,8 cm  e translucência nucal de 0,5 mm, ou seja, baixo risco para cromossomopatias
16 semanas - 16 cm e 140 g
*21 semanas - 26 cm e 451 g
24 semanas - 31 cm e 840 g
32 semanas - 41 cm e 1.585 kg
36 semanas - 46 cm e 2.440 kg
37 semanas - 48 cm e 2.710 kg
38 semanas - 49 cm e 2.910 kg
39 semanas - 50 cm e 2.990 kg

* A translucência nucal e o ultrassom morfológico são os dois ultrassons mais importantes de toda a gestação. Jamais devem devem ser esquecidos! Existem o momento certo para ser feito e caso não seja possível marcar pelo convênio, deve ser feito pagando o exame particular.

Outros exame que eu fazia mensalmente eram o acompanhamento da toxoplasmose, vit. D, hemograma, exame de urina, glicemia, ferro serico e ferritina serica, T4 livre e TSH.

Algumas vezes tinham outros exames específicos, todos esses acompanhamentos e controles são muito importantes para a saúde da mamãe e do bebê durante a gestação!


domingo, 22 de junho de 2014

E o seu cabelo? Como está?

Em Abril, eu estava vendo o jornal e comecei a perceber que por causa dos cabelos brancos e o excesso de secador, chapinha e sei lá mais o que meu cabelo estava mais para Willian Bonner do que para Patrícia Poeta...

Foto: g1.com
Imediatamente "google" no cabelo da Patrícia Poeta e descobri que ela é adepta a ampolas semanais de hidratação feitas em casa e uma vez por mês faz hidratação no salão. Mas qual ampola usar? Depois pesquisando mais vi que para apresentar o jornal ela faz escova, coloca bobes e até faz chapinha (deu para ver isso claramente durante a apresentação dos jogos da copa, em dias de chuva o cabelo enjambrava mesmo, na última apresentação que vi com o tempo ruim ela apareceu de coque).

A primeira coisa que eu fiz foi marcar uma hidratação no salão, indicação de uma amiga! Gostei bastante, mas achei o cheiro dos cremes um pouco ruim e a cabeleireira trouxe o produto em uma cumbuca e não me deixou saber o que estava passando, falou que era Kerastase, mas pelo cheiro duvido! Depois de quinze dias fui fazer uma hidratação em outro salão, com produtos L'oreal e gostei também, apesar de ter achado o preço bem salgado! Nesse segundo salão me perguntaram qual máscara eu estava usando e descobri uma das razões do cabelo não estar bom, estar um pouco duro e quebradiço... A inocente repair rescue da Schwarzkopf não pode ser usada, pelo menos no meu cabelo, semanalmente. É indicada no máximo uma vez por mês e o cabelo já deve estar hidratado, ela é uma máscara de reconstrução, que usada em excesso quebra o fio!

Achei aquilo um pouco estranho, mas era exatamente assim que o meu cabelo estava... todo quebrado e com aspecto de palha nas pontas!

Comprei no salão várias ampolas para passar em casa e fui amando o resultado, me lembro que uma delas a cabeleireira falou que eu teria que usar no máximo uma vez por mês... Pela mesma razão, era uma máscara de reconstrução e me indicou fazer um tratamento contínuo no salão. Quando vi o preço, desisti e novamente "google" nos tratamentos, a ideia era fazer em casa!!!

Acabei descobrindo um blog que iria mudar a minha vida, quer dizer a vida do meu cabelo. Se chama Vou de Rosa e a primeira coisa que aprendi é que o cabelo precisa de hidratação (água), nutrição (alimento) e reconstrução (massa). Resolvi começar do começo, fazendo duas hidratações, duas nutrições e duas reconstruções*. Separei os produtos que eu tinha em casa, comprei mais alguns, peguei um creme da minha mãe a ganhei um de brinde do site de compras indicado pela Bia, do Vou de Rosa.

O resultado veio muito rápido e acabei ficando louca por mais esse assunto, CABELO! Não sei se todo mundo conhece o famoso CRONOGRAMA CAPILAR, mas para mim era novidade e está dando muito certo.

Agora que já fiz as etapas sugeridas pela Bia, procurei em vários outros blogs e sites mais informações e mudei um pouco a ordem das coisas. Voltei a lavar o cabelo dia sim, dia não, pois pular dois dias entre as lavagens (como ela sugere) para meu cabelo é muito, acaba ficando oleoso e estou usando a seguinte sequência de tratamento.
Semana 01: Shampoo anti-resíduo - hidrato, hidrato, nutro
Semana 02: Shampoo anti-resíduo - hidrato, hidrato, reconstruo
Semana 03: Shampoo anti-resíduo - hidrato, hidrato, nutro
Semana 04: Shampoo anti-resíduo - hidrato, nutro, reconstruo

Para escolher os cremes pesquisei bastante em vários lugares e acho que acertei nos produtos.
Máscaras hidratantes: Hydoterapie da Matrix (até minha mãe que não gosta de nada, amou essa máscara) e Inner restore da Senscience (ganhei de brinde do site beleza na Web e estou amando)
Máscara de nutrição: Misture Recovery da Joico (minha mãe já tinha e me deu)
Reconstrução: Repair rescue da Schwarzkopf (uso apenas na semana 04) e fiberceutic da L'oreal utilizada com outra ampola de tratamento (05 ml da fiberceutic + 05 ml de alguma ampola powerdose da mesma marca que pode ser absolut repair, power control, vitamino color ou pro-keratin refill, dependendo da necessidade do cabelo). Muito importante, ao terminada a reconstrução deve passar um pouco de condicionador, para fechar as escamas do cabelo, deixar agir um pouco e enxaguar novamente, retirando todo produto do cabelo.

Não sei se é a progesterona ou todo esse cuidado que tenho tido com o cabelo desde abril, mas ele está sem dúvida alguma mais encorpado, com mais volume, mais brilho, mais maciez e muito mais fácil de secar.

Infelizmente a foto que tenho não é muito satisfatória, pois eu queria cortar o cabelo estilo Bianca Rinaldi, mas mais comprido e o corte deixou a desejar, me deixou com o rosto ainda mais redondo!



Espero que vocês tenham gostado das dicas.
*Não coloquei o passo a passo do primeiro tratamento pois está tudo aqui muito bem explicado no blog da Bia. Essa semana descobri mais umas novidades incríveis. Encomendei alguns produtos novos e assim que chegarem, eu testar e ver o resultado, compartilho com vocês!