terça-feira, 29 de julho de 2014

Tudo que não me falaram sobre AMAMENTAÇÃO

Antes de engravidar e durante a gravidez, ouvi as pessoas comentando que amamentar era complicado pois machucava bastante o peito, algumas pessoas me disseram que o bico rachava e o bebê mamava leite e sangue ao mesmo tempo... que feria, dava casca, feria... e era bem dolorido!!!

Me preparei ao máximo para evitar essas dores, mesmo ouvindo falar que nada resolveria!

Mas era só isso! Ninguém comentou dos outros problemas, algumas pessoas que não amamentaram me falavam de maneira muito simples, não tive leite, o meu bico não era adequado, o meu bebê teve refluxo... e ponto! Sem nenhum sofrimento na fala e eu pensava que aquela história era apenas uma opção para não amamentarem.

Eu tinha uma preocupação de como seria para o leite chegar e sempre me falaram para ficar tranquila, mas na hora da verdade não foi assim.

Eu estava na sala de recuperação depois da cesária e queria amamentar urgentemente, pois eu já tinha sonhado várias vezes que eu me esquecia de dar o peito e o Gustavo ficava quietinho com fome! Me lembro que as outras duas mães que tinham tido o parto anterior ao meu dormiam e eu estava na maca com meu pequeno ao lado tentando dar o peito. Eu apertava tanto que fiquei até com hematomas nos seios. Saia pouca quantidade de líquido (o famoso colostro) e o bebê mamava.

No quarto era a mesma coisa, mas as enfermeiras começaram a me apavorar, falaram que ele tinha fome (como assim? ele nem chora, e a reserva que nasce com ele?) e que o meu bico não era adequado à pega (pera aí, fui avaliada por duas especialistas e ninguém me falou isso! E além do mais ele está pegando o bico direitinho) elas falavam que ele pegava, mas não conseguia sugar... E lá ia eu apertando o peito!

Minha obstetra chegou e falou que não era nada disso, que o meu bico estava excelente e que o leite normalmente demora um pouco para descer mesmo e que com ele sugando o colostro ajudaria o leite a chegar na hora certa... que eu não tinha com o que me preocupar.

Mudança de turno no hospital e a segunda enfermeira me ajudou a colocar o bebê no peito, falou que tudo aquilo era normal e que pouco a pouco o leite desceria... fiquei mais tranquila até que vem outra enfermeira e sugere um complemento pois meu bebê podeira ter hipoglicemia se demorasse muito a se alimentar... (Como assim?) me falou que ele estava com fome e desidratado (mas ele me parece bem, e dorme bem!) Ele dorme porque tem fome... Entrei em desespero e pedi o leite em pó (aquela fórmula que para mim era comparável a um veneno... cheia de conservantes, estabilizantes, e em pó!)

Mal sabia eu, mas naquele exato momento tive pânico de não amamentar, de não ter leite, tive vontade de chorar... Minha obstetra chegou, me tranquilizou e falou que normalmente o leite desce no terceiro dia e que aquela pouca quantidade de colostro era suficiente para alimentá-lo, mas bastava uma careta para eu imaginar que ele estaria morrendo de fome!!!

Pedi a minha irmã para comprar uma lata do abominável complemente pois era hora da minha alta e não poderia ir para casa sem aquela droga de que eu já estava praticamente dependente. (apesar dele ter tomado apenas 30 ml no hospital)

Chegando em casa a Adriana que me ajudou com a consultoria reavaliou a minha mama e confirmou que não havia nada de errado com o meu bico, me tranquilizou e disse que amamentar é um aprendizado para a mãe e para o bebê!

No segundo dia em casa nada de leite ainda e a Adriana me sugeriu um remedinho! Foi uma maravilha...Tive leite a ponto de precisar tirar o peito para o Gustavo não engasgar... Foi ótimo, MAS tive reações ao medicamente e comecei a surtar... Ouvia vozes (mais precisamente ouvia choro de bebê), via luzes e me sentia estranha. Até que de sexta para sábado tive uma queda violenta de pressão acompanhada a uma crise de hipotermia, achei que eu fosse morrer! Ligamos para a obstetra no meio da madrugada... Tiramos todos os medicamentos (inclusive o anti-inflamatório e os analgésicos). Com as dores e a falta do remédio que ajudava a descer o leite ele voltou a faltar.

Como o Gustavo estava ficando nervoso na hora de mamar a Adriana sugeriu o bico de silicone para ajudar e tiramos o meu sogro da fila do cinema para trazer o milagroso bico! Foi instantâneo, coloquei o bico e ele mamou tranquilamente!

No dia seguinte nada de leite novamente. Mas graças a Deus minha fisioterapeuta sabe bem sobre amamentação veio me visitar viu que o problema não era a falta do leite e sim que ele não estava descendo, o problema era com a ordenha. Me fez algumas massagens e BINGO!! O leite desceu tranquilamente...

A novela não acabou, era dia de pediatra: o leite faltava; minha mãe ia sair: o leite faltava; algo me preocupava: o leite faltava...

O pediatra me passou um outro medicamento para ajudar a regular o leite. No primeiro e segundo dia o medicamento foi ótimo, mas agora já não faz mais efeito!!! Ele me sugeriu também retirar o bico de silicone, o que gradativamente consegui fazer mentalizando a frase do pediatra "compre essa briga"!!!

Ontem precisei complementar com o leite em pó 02 vezes (às 19:00 e às 22:00) e hoje de manhã tive tão pouco leite que antes de acabar de mamar meu bezerrinho reclamava que puxava e não vinha nada!!!!

Quiz fazer esse post para compartilhar o que passei e estou passando. Não amamentar me faz me sentir menos mãe, menos mulher, já chorei, estou comendo canjica diariamente (apesar de algumas pessoas falarem que só serve para engordar), estou tomando o chá da mamãe da Weleda...

Em alguns momentos penso em desistir, acho que vai ser menos estressante para mim e para ele... Mas sou consciente da importância do leite materno e embora não esteja mamando exclusivamente o meu leite NÃO VOU DESISTIR!!! O peito está dolorido, machucado e não tenho leite suficiente para o dia todo, mas não vou desistir. Pensei em fazer algumas sessões de acupuntura, tomar algum outro floral, ou tomar algum remédio de homeopatia. Dou notícias para vocês.



domingo, 20 de julho de 2014

O pai e o parto, por Luiz Gustavo Lamac Assunção

Sempre tenho queda de pressão quando vejo alguém sentindo dores em partes sensíveis do corpo. Descobri essa fraqueza com uns 9 anos de idade, quando vi meu vizinho chegando na garagem do prédio com uma cara pálida e caminhando com passos curtos. Ao perguntar o que era, a mãe dele respondeu que ele estava chegando de uma cirurgia de fimose. Não deu outra: no elevador, caí desacordado nos braços da minha mãe.
Fui operado bem novinho, não tinha lembrança nenhuma disso, e só de imaginar a sensação de uma cirurgia de fimose meu corpo não agüentou... Chegando em casa ela ligou apavorada para o pediatra, que a tranqüilizou e disse que fiquei impressionado com a delicada cirurgia do vizinho. Depois disso, minha pressão caiu várias vezes, sendo as mais marcantes quando fui ajudar meu pai a descer da cama do hospital logo após uma cirurgia de hérnia e ao ensaiar o primeiro gemido de “ai” ele e a namorada é que tiveram que me socorrer para que eu não esborrachasse desmaiado no chão. Mais recentemente, quando fomos visitar uma amiga da Tati que tinha acabado de ter neném na maternidade minha pressão começou a cair só de ouvir a voz dela recém operada e imaginar o corte recente. Resumindo, minha esposa e um pai que tinha acabado de ver o nascimento do filho tiveram que me segurar, além das enfermeiras no corredor do hospital. Um vexame total... Depois que a Tati ficou grávida, eu tinha pânico de pensar na hora do parto e já a avisei desde o início que infelizmente eu não iria presenciar o nascimento do neném e que a mãe dela seria a melhor companhia. Mas os argumentos de nossa obstetra Claudia Ramos e do pediatra Paulo Poggiali me convenceram. Eu e Tati temos um companheirismo muito grande para ficarmos separados nesse momento tão marcante, e ela fazia questão da minha presença. Eu me comprometi a tentar entrar na sala de parto, se meu corpo e minha pressão deixassem. Como não houve contração até a 41ª semana, fomos direto do último ultrassom para a consulta com a Dra. Claudia, com o sentimento de que só sairíamos dali com o Gustavo no colo. E foi o que aconteceu: na consulta ela já nos disse que esperar mais seria perigoso e que nosso parto seria o 2º da fila. Já fomos para o quarto fazer os preparativos necessários para a cirurgia e até então eu estava relativamente tranqüilo. Na hora que me trouxeram o avental a ansiedade começou a tomar conta e ameacei uma dor de barriga. A enfermeira perguntou se eu queria ir ao banheiro e eu disse que não precisava. Pedi apenas que me trouxessem o sal, caso minha pressão cismasse em cair, e providenciaram logo um saleiro cheio. Subimos para o bloco cirúrgico e fiquei aguardando em uma ante sala, enquanto a Tati já tinha entrado na sala de cirurgia para os procedimentos de anestesia, soro e sonda. Comecei a ter um sentimento muito estranho de solidão, chorei e ainda tive que escutar a enfermeira me chamando de pai babão. Pensei no medo que a Tati poderia estar sentindo da temida cesária e anestesias, idéias que ela abominava. Quando me chamaram para entrar na sala, a encontrei tremendo e chorando, o que me apavorou mais ainda. Conversei com ela, fazendo uma massagem na cabeça e conversando. A equipe médica começava a detalhar os procedimentos e a Tati me pediu que tampasse os ouvidos dela pois não queria ouvir nada. Nem eu, só queríamos o Gugu. Fiquei toda a cirurgia com minhas duas mãos fazendo uma enorme força nos ouvidos dela. Comecei a tremer, e a Tati perguntou se eu estava emocionado. Eu disse que o tremor era por causa da força que eu estava fazendo e não tinha nem como sentir mais nada. Algum tempo depois, ouvimos o choro do Gugu nascendo e na hora veio a tranqüilidade e emoção da Tati. Eu já tinha extravasado todas as emoções e forças antes e na hora do nascimento só consegui ficar feliz, já tudo tinha dado certo. E mesmo enquanto era costurada a Tati ainda conseguiu soltar a seguinte pérola para a equipe médica: “vou te contar uma coisa...esse negócio de cesária é tudo de bom”. Quem a conhece deve imaginar direitinho ela falando isso. Todos nós morremos de rir, mais relaxados e sentindo que ela estava bem. Mas a Tati continua achando que o parto normal ainda é o que deve ser priorizado, desde que não ponha em risco a saúde da mãe ou do bebê. Enfim, superei mais esse desafio na minha vida e tenho orgulho em dizer que sobrevivi ao parto sem usar o saleiro que ficou no meu bolso. Eu, minha mãe e minha sogra aguardamos por ela no quarto, e quando chegou com o Gugu não conseguia nem me responder, de tanta atenção que tinha que dar ao bebê além dos efeitos da anestesia que ainda não tinham acabado. Normalmente só ouvimos poesia a respeito do nascimento de um filho, que realmente é mágico, mas os primeiros dias são caóticos, cheios de tensão e aprendizados. A impressão que dá é que não estamos curtindo o filho como imaginávamos, mas conversando com amigos vi que esse sentimento é comum a todos. Então, nada melhor que ter calma, paciência e buscar o máximo de informações com profissionais confiáveis e que combinem com sua forma de pensar. Registro aqui nosso agradecimento por todo o carinho e atenção que a Dra. Claudia e equipe dedicaram a nós, aliando muita competência e humanismo em todas as etapas do processo.    

sábado, 19 de julho de 2014

O PARTO

No pré-natal de 26 de junho percebi que o Gustavo demoraria um pouco a nascer quando a médica marcou o meu retorno para o dia 02 de julho e comentou com o meu marido enquanto eu trocava de roupa que ainda poderíamos esperar até 08 de julho se tudo se mantivesse dentro do normal...

Ultrassom dia 01 de julho o médico sinalizou que nada tinha evoluído, quer dizer, a placenta estava madura, o bebê prontinho, mas o colo do útero continuava totalmente fechado e o Gustavo ainda se movimentava muito, sinalizando que ainda ficaria dentro da barriga por um tempo.

Consulta dia 02 e BOMBA!!! Foi exatamente nesse dia que entendi (mesmo a médica não tendo falado nada de maneira explicita) que existia a possibilidade de uma cesária, não falei nada na consulta nem com o meu marido, mas quando cheguei em casa comecei duas novenas e chorei. Entreguei cada segundo para Deus, tentei ser forte, mas morri de medo! Na semana que eu descobri que estava gravida eu sonhei que entrava na sala de parto e o Luiz falava com a minha mãe pelo telefone contando que teria que ser cesária...

Consulta dia 03,dia 04, dia 05, dia 06... nada de evolução! A médica comentava que ainda tinha esperança do bebê descer um pouco, começar a pressionar o útero e as contrações começarem. Tudo de maneira carinhosa e com bastante segurança, passando tranquilidade para mim e principalmente para o meu marido.

No dia 06 ela me pediu para antecipar o ultrassom do dia 08 para o dia 07, pois precisavamos monitorar mais que o coração do bebê, eu ficava tranquila... Como o Gustavo continuava bastante ativo eu sabia que estava tudo bem.

Ultrassom dia 07! Não consegui tomar café da manhã, estava um pouco ansiosa (MENTIRA, ESTAVA MUITO... TINHA ATÉ PALPITAÇÕES), antes de ser atendida pedi a minha mãe que me trouxesse um pão de queijo, não tinha... eu quis outro salgado e percebi que a minha mãe não iria se esforçar para que eu comesse, meu medo aumentou! Entrei para a consulta e de uma maneira quase que lúdica o médico disse... O bebê "encroou" já não podemos mais esperar pois agora ele já está precisando mandar oxigênio extra para o cérebro, não sei como a Dra. Cláudia vai preferir fazer, mas acho que não passa de amanhã não!!! Comentei que ela iria me ver depois do ultrassom e ele desejou um bom parto e falou: - Vai lá menina, chegou a sua hora...

Saí chorando, não deixei ninguém ligar para ninguém e fui em silêncio para a maternidade... Quando a médica viu o resultado do ultrassom me perguntou quando havia sido a minha última refeição, já era mais de meio dia e eu não tinha nem tomado café, ela disse ótimo, saiu da sala e voltou com a chave do meu quarto! Eu chorava silenciosamente para o meu marido não perceber... Nessa hora, com todo o amor do mundo a médica me olhou e falou: - Você sabe que tentamos até o último segundo, mas cada bebê escolhe como quer nascer, você concorda em iniciarmos o mais rápido possível a cesária? (claro que a decisão seria dela, mas achei que foi delicado compartilhar comigo)

Subimos para o bloco e minha mãe foi para minha casa buscar a minha mala, a do bebê e as coisas do Luiz, pedi para ela não falar com ninguém... Não cogitava a hipótese de chegar em um quarto cheio de gente, não sabia como eu iria chegar e nesse momento eu precisar não pensar em nada! Apenas rezar.

Tentei passar segurança para o Bebê, expliquei que com ele ficaria tudo bem, mas que a mamãe era muito medrosa, mas que ele era forte e corajoso, para não ficar assustado se a mamãe chorasse...

Só deixaram meu marido entrar depois que eu já estava no soro, anestesiada e com a sonda... Nunca fui tão paparicada e tranquilizada, a equipe médica era brilhante, mas tudo me assustava... Aquelas luzes em cima da maca, parecia coisa de filme eu me senti fazendo parte de um dos episódios de plantão médico. Com a diferença que a anestesista me tratavam como um bibelô, nunca vi tanto amor e tanto carinho juntos.

Eu estava tão nervosa e com tanto medo que eu batia o queixo, quando meu marido chegou eu estava completamente em pânico, pedi que ele tampasse o meus ouvidos, pois eu estava amarrada e comecei a rezar, de repente percebo que ele estava tremendo e perguntei se ele estava nervoso, ele simplesmente respondeu que tremia de tanta força para manter os meus ouvidos tampados... Em segundos a médica falou que meu bebê ela lindo e escutei aquele choro meio gritado e comecei a chorar... Assim que colocaram ele no meu peito entre mim e meu marido ele ficou quietinho... FOI O MOMENTO MAIS EMOCIONANTE DE TODA A MINHA VIDA!

Parecia que estava ali há uns 20 minutos, perdi a noção da hora e não me contive, foi tudo tão rápido e perfeito que saiu... Esse negócio de cesária é bom de mais!!!

Percebi a perfeição do momento que Deus escolheu para nós, as médicas (todas mulheres) eram como anjos e a única coisa que eu podia fazer era agradecer...

Obrigada meu Deus, por um bebê perfeito, cheio de saúde, um parto tranquilo feito por profissionais tão competentes e amorosos e um marido tão companheiro! Realmente foram bem mais que nove meses, foram preparações, expectativas, ansiedades... Eu conseguiria planejar algo tão perfeito.
  

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Detestei a cinta pós-parto que comprei

Oi meninas,

Sei que estou em falta com o blog, mas nunca imaginei que um pequeno tomaria completamente o meu tempo... e isso por que tenho minha mãe 24 horas me ajudando.

Os pontos da cesária me debilitam de fazer tudo com autonomia e desde sexta tenho tido problemas para controlar a minha pressão e a temperatura corporal... Quero falar sobre tudo passo a passo, princialmente sobre as dificuldades que estou encontrando para amamentar.

Não pude esperar e quis fazer esse post para falar que a cinta que escolhi para o pós-parto foi péssima. É MINHA OBRIGAÇÃO COMPARTILHAR COM VOCÊS QUE ALÉM DE TUDO A FÁBRICA DE CINTA MODERNA NÃO POSSUI ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR E SE DIZ NÃO SER RESPONSÁVEL PELO PROBLEMA, JÁ QUE ADQUIRI A CINTA EM UMA LOJA E NÃO DIRETAMENTE COM ELES.



sexta-feira, 11 de julho de 2014

Gustavo Chegou!!!

Dia 07 de julho, às 15:45, com 3.500 Kg e 50,5 cm nasceu o meu príncipe, GUSTAVO!!!

Nada dentro do planejado e em menos de uma semana quebrei praticamente todas as egras e tabus... Estava louca para compartilhar com vocês, mas fiquei sem internet e sem celular...

Prometo compartilhar tudo passo a passo, sem muita demora. Por enquanto umas fotinhos para vocês verem como ele é lindo!


O bebê chegou
Parabéns!
O seu bebê chegou
Trazendo sorte, alegria e um eterno amor
E também
Vontade de apertar
Beijar bem forte
Todo dia
E comemorar
A gente espera tantos meses
Sonha tantas vezes
Em ver o rostinho do bebê bem de pertinho
E a barriga então crescia
Se contavam os dias
Pra pegar no colo esse ser pequenininho
Ah! Que bom, que show!
O meu bebê chegou
Que bom, que show!
O meu bebê chegou
Música de Jair de Oliveira

sábado, 5 de julho de 2014

Explodindo!!!

Recebi uma foto ontem por e-mail e não resisti, achei a minha cara!

É mais ou menos assim que estou me sentindo, fica difícil levantar na cama, deitar na cama, andar... Mas mesmo assim resolvi satisfazer um dos meus últimos desejos de gravida. Ontem a noite, vendo o café da manhã servido na novela fiquei com vontade de comer rosca. Qual rosca? Considerando que não gosto daquelas coisas meladas que normalmente vem nas roscas de padaria e nem aquele molhado de leite condensado ou coco dentro delas, procurei a receita da rosca da minha avó e BINGO! Resolvi fazer a rosca de leite condensado quando eu acordasse hoje...

Acordei com o telefone e para minha surpresa era minha obstetra para saber se estava tudo bem, como eu estava me sentindo, se as contrações tinham começado e se o bebê ainda está se movimentando bem! Resolvemos que tudo estava na mesma e que amanhã ela irá me ver... poderia ser hoje também, mas está tudo tão na mesma que não vimos necessidade. Ela me deixou tranquila para chamá-la a qualquer horário se qualquer coisa diferente acontecesse.

A única coisa diferente é que estou com um pouco menos de apetite e com preguiça de ir caminhar!

Minha barriga tem coçado e estou passando creme várias vezes por dia para que mesmo no formato e tamanho balão não apareça nenhuma estria. Meu creme preferido para essas necessidades, Lipikar Balm AP, já está na mala de maternidade e a preguiça de abrir a mala me faz ir quebrando o galho com os outros que tenho... Claro que se aparecer uma coisa ou outra é por uma boa causa, mas faço o que tiver ao meu alcance para evitar que as temidas estrias venham me visitar.

Outro cuidado que tenho tomado é incluir, diariamente, no café da manhã mamão, beber bastante água durante o dia e comer ameixa seca e dar preferência para os alimentos integrais para que o meu reloginho não pare de funcionar. Na gravida o intestino fica mais preguiçoso. Será que só o intestino?

P.S. Não tenho revisado os posts antes de publicar, desculpem me pelos erros...
P.S.2. Hoje estou com 40 semanas e 04 dias, ou seja, ainda temos tempo! Inclusive tenho um ultrassom marcado para terça na hora do jogo do Brasil!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

40 semanas e agora?

Acabo de entrar na semana 40, o bebê está formado, o liquido amniótico está turvo (sinalizando que o bebê já está totalmente maduro), a oxigenação e os batimentos do estão ótimos, mas... nem sinal de parto!!!

Hoje na minha consulta de pré-natal a obstetra manipulou a minha bolsa para dar um empurrãozinho no processo e agora é esperar... esperar... acompanhar e esperar...

Li um livro essa semana que fala que quando o bebê demora é apego da mãe, não sei se é verdade (acredito que não seja) mas quanto a expressão "apego da mãe" me faz rir... qual mãe não seria apegada?

Escuto muito que terei saudades do tempo em que ele estava na minha barriga, mas acho que deve ser igual a sentir saudades do tempo de escola! Temos boas lembranças mas o melhor mesmo é o resultado e com um bebê no colo não há por que ter nostalgia dele na barriga.

Não tenho ansiedade para que ele nasça nem prefiro que demore, apenas quero um parto tranquilo e um bebê com saúde! Quanto mais se aproxima do grande dia, mais certeza tenho que escolhi a médica certa... Ela é muito acadêmica e experiente, provavelmente outro profissional já teria optado por uma cesária! Fico pensando como seria no tempo da minha avó, sem tanto controle e ultrassom... Na verdade, mesmo nos dias de hoje muitas mulheres também não conseguem o acompanhamento privilegiado que estou tendo, mas esse tipo de pensamentos tenho tentado não ter! É incrível com a gravidez me faz olhar para fora do meu umbigo e me deixada preocupada com esse louco mundo em que vivemos.

Apesar das malas estarem prontas há um tempinho, elas nunca foram para o carro... Dizem que a mãe sente quando o bebê está chegando! Eu sinto que cada dia uma coisa e já achei várias vezes que ele estava nascendo... Meu sexto sentido não deve estar funcionando, é incrível... Não consigo imaginar o parto! Devo ter bloqueado o momento ou simplesmente esses hormônios gestacionais me deram maturidade para não me ocupar antes da hora com coisas que não estão ao meu alcance.

Hoje a médica me aconselhou a parar de dirigir e como consequência meu marido pediu para que minha mãe começasse a dormir aqui para não passarmos aperto.

Eu, por mim, iria dirigindo para a maternidade...